Já aqui falei da Xana. Uma gata independente que não gosta de frio nem de chuva. Como eu. Quando encontrei este quadro pensei nela. Com este tempo, só mesmo a xonar...
A autora da pintura, Celia Pike, faz uns bichanos maravilhosos. Dê uma vista de olhos nos seus trabalhos.
manela
Cada vez que os dias arrefecem, ponho-me a sonhar com a Primavera.
Muito se debate o aquecimento global, mas creio que para o cidadão comum, o que o descontenta são os dias frios e cinzentos. O andar atafulhado de roupa e cachecois. A tristeza que escorre pelos vidros das janelas. Por isso suspiramos pela Primavera.
Mas não nos vamos iludir. Se a chuva falhar, até procissões somos capazes de fazer. Queremos sempre o que não temos e mais qualquer coisinha...
Por isso ficamos à espera da Primavera.
manela
Paul Cézanne foi um pintor do séc. XIX. O que mais me toca na sua obra são as naturezas mortas, que de mortas só têm o nome. Quando olhamos para as frutas que Cézanne pintava, quase podemos sentir o seu perfume no calor das pinceladas. Aqui lhes deixo umas cerejas.
manela
Encontrei esta ideia na net: um camião de brincar trasnformado em alfineteiro.
Já sabe como reciclar aqueles carrinhos que andam pelos cantos da casa, sem eira nem beira...
manela
Quando encontrei este quadro de Govaert Camphuysen, um pintor holandês do séc. XVII, lembrei-me do Tadeu.
O Tadeu é filho da Xana, e também visita cá de casa. Independente e arisco, tem uma paixão assolapada por aves. É capaz de ficar tempos imóvel, à espera que um passarito lhe caia nas patas. Cada um tem a sua natureza. A do gato é comer. A do pássaro, ser comida...
Já aqui falei da Xana. É a gata mais mansa e ternurenta que alguma vez conheci. Está a ficar velhota. E com menos paciência. Gosta de dar o seu passeio, receber uma festinha. Mas nada de abusos. Já é uma senhora de idade e quer respeito. Colinho, só mesmo em ocasiões muito especiais. De preferência, nunca. As artroses já não permitem. Mas continua a distribuir simpatia e miaus. À espera de dias de sol. Como nós...
manela
Quando vi esta pintura de Beverly Shipko pensei logo no bolo de chocolate que faço às vezes. 200 g de chocolate em barra derretido com 150 g de margarina. Junta-se 200 g de açúcar e bate-se bem. Adicionam-se 4 gemas e bate-se de novo. Junta-se 2 colheres de sopa de vinho da Madeira, 1 colher de chá de fermento em pó e mexe-se. Batem-se as 4 claras em castelo. Mistura-se na massa, alternadamente, as claras batidas e 200 g de farinha. Vai a cozer em forno brando. Depois de cozido, corta-se ao meio e recheia-se com cerejas em calda cortadas ao meio (1 frasco). Tapam-se as cerejas com 1 pacote de natas light e põe-se em cima a outra metade do bolo. Cobre-se tudo com chocolate culinário derretido, ao qual se junta um pouco de leite para ficar mais cremoso. É uma bomba calórica e colestrólica.
Por isso, talvez o melhor seja visitar a galeria de Beverly Shipko e apreciar as "guloseimas" da pintora.
Quadro bordado. O desenho original destinava-se a crochet. Preferi adaptá-lo ao ponto cruz numa só cor. Adoro bordados monocromáticos.
manela
Gosto de fazer compotas. Experimentar misturas de frutas, de cores e sabores. Por isso vou ofereçendo as minhas experiências. De preferência com uma boa apresentação. Um quadrado de pano cortado com tesoura de alfaiate, por cima um papel de guardanapo cortado à mão (fica com ar mais rústico), um fio de ráfia a prender. Se quiser, acrescente um pau de canela. Fica mais perfumado...
manela
Os três Reis Magos foram adorar o Menino e deram-lhe presentes.
Foi há mais de dois mil anos, mas ficou o costume de cantar as Janeiras ou pintar os reis.
O Menino salvador vive nas nossas tradições. Seria bom que ele morasse nos nossos corações.
manela
esparguetada de frango e orégãos