As tragédias alheias são sempre banais.
A frase é de Oscar Wilde. Alguém que não foi certamente um espiríto banal. Sabia-o por experiência própria, pois conheceu a fama e o sucesso, mas também a prisão e a miséria. Os meios de comunicação inundam-nos de tragédias. Algumas pequenas e anónimas. Outras grandes e muito públicas. Mas enquanto forem as tragédias dos outros, pouco nos incomodarão. Mas quando batem à nossa porta, onde guardamos a nossa solidariedade?
Talvez o maior drama seja a indiferença em que vivemos. Mesmo quando à nossa volta o mundo parece envolto em tragédias...
manela
"Para que servem as mãos?
As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder,
ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar,
confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar,
acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir,
reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...... "
Monólogo das mãos, Giuseppe Artidoro Ghiaroni
manela
Era uma moldura de madeira. Simples e triste. Mas agora tem outra vida. Levou três demãos de tinta e um pequeno bordado a ponto cruz. A parede ficou mais bonita. Já sabe, se tiver molduras a pedir reforma, dê-lhes uma nova oportunidade...
manela
Estamos no fim da época do melão e por isso há que aproveitar para fazer compota. Sugiro a mistura de melão com pêssego. A base do doce é de 750 g de fruta para 500 g de açúcar e 2 limões. Descasque o melão e os pêssegos. Ponha num tacho com o açúcar, raspa e sumo de limão. Deixe repousar até derreter o açúcar. Leve ao lume até conseguir o ponto desejado.
manela
Tinha uma voz poderosa. Mas o coração era fraco. Há quem diga que morreu de amor. Por Onassis, o milionário grego. Abriu caminho às divas da ópera como Joan Sutherland ou Monserrat Caballé. Saiu cedo de cena. Mas marcou a ópera com a paixão que pôs no canto e na vida.
manela
Já lhe chamaram a rainha do crime, e ela é a prova de que o crime compensa. Quando bem escrito... Tem muitos fãs, mas também há quem lhe critique os estereotipos de vilões que criou. Se fosse viva Agatha Christie faria hoje 120 anos. Mas morreu em 1976, deixando-nos uma vasta obra policial em que Poirot é a minha personagem favorita. A sua minúcia e paixão pelos detalhes foi muito bem retratada por David Suchet em "Poirot", série iniciada em 1989 e que o canal RTP memória ainda vai transmitindo às 5ª feiras à noite. Aproveite para rever.
manela
Na Idade Média as letras iniciais tinham um papel importante na decoração e organização dos livros manuscritos. Hoje alguns alfabetos para bordar a ponto cruz retomam a ideia das iniciais ornamentadas que fizeram a beleza de muitos desses livros. Este T decorado com um querubim dá ares de design renascentista. Mas são só ares...
manela
esparguetada de frango e orégãos