Trabalho feito há muitos anos, continua a ser um dos preferidos da minha mãe para decorar a mesa da sala. Mas o crochet saiu de moda. Hoje, apenas umas resistentes como a Dona Graça continuam a achar que mesa sem naperão de crochet, não é mesa que se apresente nem de casa que se mostre.
Joana Vasconcelos, artista plástica portuguesa, reinventou esta técnica e deu-lhe dimensão de arte. Mas isso à Dona Graça pouco interessa. Ela quer mesmo é ver o naperão na mesa da sala de jantar.
manela
As flores são a forma mais fácil de criar pontos de cor numa casa. Há arranjos diferentes. Como este. Parece-me apropriado para a Páscoa. Que acham?
manela
Mais um trabalho de crochet saído da gaveta. Agora o meu passatempo é o scrap digital. Digamos que é uma forma diferente de personalizar imagens.
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Este trabalho foi feito com um gráfico encontrado na net. Hoje em dia fala-se muitos dos perigos que rodeiam a rede. Em sua defesa devo dizer que me ajudou a encontrar coisas que de outro modo não conheceria. Existem arquivos digitalizados on line que permitem a consulta de documentos raros e longínquos.
Na rede há ameaças que os incautos precisam de descortinar. Mas também há tesouros para descobrir. Pessoas com quem partilhar. Uma receita, uma ideia. O que for...
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A Quaresma já foi tempo de jejum por imposição religiosa. Hoje podemos aproveitar a ideia de abstinência carnal, para promovermos uma alimentação mais ligada ao peixe.
Comecemos por um bacalhau com grão. O "gadus morhua" pescado nas águas frias do Norte, é ainda hoje comida imprescindível do Natal. Pertence ao património gastronómico lusitano, e as suas preparações incluem cozidos, assados, grelhados, guisados.
O grão de bico, humilde gravanço ou erudito cicer arietinum, faz parte da cozinha mediterrânica. Apresenta características nutricionais que o tornam elemento válido em qualquer dieta, sendo muito rico em fibras.
E agora vamos à receita. Pique duas cebolas pequenas e dois dentes de alho. Leve ao lume a cozer num pouco em azeite. Junte dois tomates e meio pimento picados, algum louro e alecrim, bem como tempero de sal e pimenta. Cozinhe por mais uns minutos e acrescente o bacalhau demolhado em pedaços. Junte água suficiente para cozer sem queimar. Quando o bacalhau estiver quase pronto, adicione o grão previamente cozido. Pode usar o de compra, mas escorra-o primeiro. Rectifique o tempero e sirva.
manela
Os projectos fazem parte da vida. Quer sejam as obras na casa, a viagem de férias, ou mais simples, um novo bordado. As possibilidades de escolha são imensas. Precisava das sete vidas de gato para fazer tudo o que gosto. Por isso há que escolher. E a escolha é sempre difícil. Estes estão à frente da fila. Hoje. O amanhã pode trazer outras opções, outras escolhas. É a vida.
manela
O Entrudo era uma das grandes festas do Inverno, que marcava ao mesmo tempo o seu fim e o início da Primavera. A tradição do Entrudo está ligada à máscara e em Portugal quem melhor do que os caretos transmontanos, de Lazarim ou Podence, para representar essa ideia?
Ó entrudo, ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao soleiro.
O Entrudo era também uma luta simbólica entre rapazes e raparigas, entre o pecado e a virtude, entre a fome e a fartura. No Entrudo come-se de tudo. De preferência carne. Porque a Quaresma estava à porta, trazendo consigo o jejum, a fome purificadora.
Mas antes de passar adiante, há que enterrar o Entrudo. Ou o bacalhau. Ou a velha. Ou o gato. E por esse país nasciam “enterros” em que as carpideiras davam largas às queixas de uma vida dura e sofrida.
Hoje os “enterros” são outros, mas continuamos a precisar de carpideiras que lembrem a este povo que podemos ser melhores. Anda por aí muita falta de virtude pública…
manela
Encontrei esta ideia na net: usar novelos de linha e tubos de ensaio para criar um arranjo de flores diferente. Afinal, há outros usos a dar a novelos à espera...
Porque não oferecer um chá a uma amiga, fã de crochet ou bordados, e apresentar uma mesa assim?
manela
esparguetada de frango e orégãos