Há muito que a tarefa de educar as crianças passou da família para as escolas. Com o tempo a escola tornou-se no depósito de crianças, onde as famílias assoberbadas de trabalho e falta de tempo as deixam, na expectativa de que um dia sairão de lá doutores. O ministério da educação alimentou este equívoco, "amarrando" os jovens à escola: com horários muito longos, actividades de complemento curricular, aumentando o número de dias de aulas.
As queixas sobre a educação ou falta dela, são muitas. E vêm de muitos lados: dos pais, dos professores, da sociedade em geral. E que faz o ministério? Lança novas mudanças: os mega agrupamentos. Será mais um passo para transformar as escolas em "fábricas" de alunos, descaracterizadas e sem alma.
O ministério faz reformas atrás de reformas, mas naquela mega administração ninguém parece preocupado em saber se resultam.
Triste país este, que em vez de promover o saber e a cultura prefere seguir modas que outros já descartaram. Mas afinal parece que descartáveis somos nós. Os cidadãos. Que pagam uma educação de luxo e na prática tem um ensino de lixo...
manela
esparguetada de frango e orégãos