Saramago foi um escritor que não me atraiu particularmente. Mas reconheço o seu imenso contributo inovador para a literatura portuguesa. A propósito da sua última obra, Caim, lançou palavras que atearam algumas chamas: "a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade". Penso que ele gostava de agitar as águas. De polemizar. Mas também de pensar e falar sobre a natureza do Homem e da sua relação com Deus. Do Deus que, segundo Saramago, "só existe na nossa cabeça".
Esteja Deus onde estiver, a sua companhia é o consolo que as almas sofredoras procuram. Como Saramago...
manela
esparguetada de frango e orégãos