Na minha rua, a Primavera enche-se de aves. Principalmente de andorinhas que procuram um beiral para fazer ninho. Fazem voos picados, enchem o ar de movimento e som. Mas o chão por baixo dos ninhos... isso já é outra coisa. Digamos que não há planta que resista a ter uma andorinha como vizinha do andar de cima.
Há uns anos, a voz do povo dizia que pôr andorinhas de barro na parede, afugentava as aves. Acho que elas já perceberam o truque e não se deixam enganar...
Mas ainda bem que Rafael Bordalo Pinheiro se lembrou de criar esse objecto, a andorinha de cerâmica, que se tornou num icone português. Já agora, aproveite para conhecer o jardim Bordalo Pinheiro, aberto no Museu da Cidade de Lisboa, segundo projecto de Joana Vasconcelos.
manela
esparguetada de frango e orégãos