Domingo, 28 de Fevereiro de 2010

Trabalho feito há muitos anos, continua a ser um dos preferidos da minha mãe para decorar a mesa da sala. Mas o crochet saiu de moda. Hoje, apenas umas resistentes como a Dona Graça continuam a achar que mesa sem naperão de crochet, não é mesa que se apresente nem de casa que se mostre.

Joana Vasconcelos, artista plástica portuguesa, reinventou esta técnica e deu-lhe dimensão de arte. Mas isso à  Dona Graça pouco interessa. Ela quer mesmo é ver o naperão na mesa da sala de jantar.

manela



publicado por Naçao Valente às 18:08 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 27 de Fevereiro de 2010

 

 

“Singing in the rain” é um daqueles filmes que as tardes de domingo da RTP gostava de passar, há muitos anos, quando os televisores ainda eram uns monos a preto e branco. As canções e os passos mágicos de Gene Kelly entravam-nos em casa, fazendo dos dias de chuva momentos de glamour. Hoje os musicais são coisa do passado, embora ande por aí uma série, “Glee”, que tem daqueles momentos, à maneira dos anos 40.
Mas a chuva, essa não precisa de televisão. Nos dias que correm pode apreciá-la ao vivo e a cores. Numa qualquer janela perto de si…
manela

 



publicado por Naçao Valente às 10:02 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010

As flores são a forma mais fácil de criar pontos de cor numa casa. Há arranjos diferentes. Como este. Parece-me apropriado para a Páscoa. Que acham?

manela



publicado por Naçao Valente às 15:59 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010

Mais um trabalho de crochet saído da gaveta. Agora o meu passatempo é o scrap digital. Digamos que é uma forma diferente de personalizar imagens.

manela

 



publicado por Naçao Valente às 19:59 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Este trabalho foi feito com um gráfico encontrado na net. Hoje em dia fala-se muitos dos perigos que rodeiam a rede. Em sua defesa devo dizer que me ajudou a encontrar coisas que de outro modo não conheceria. Existem arquivos digitalizados on line que permitem a consulta de documentos raros e longínquos.

Na rede há ameaças que os incautos precisam de descortinar. Mas também há tesouros para descobrir. Pessoas com quem partilhar. Uma receita, uma ideia. O que for...

manela



publicado por Naçao Valente às 21:31 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 20 de Fevereiro de 2010

 

 

A Quaresma já foi tempo de jejum por imposição religiosa. Hoje podemos aproveitar a ideia de abstinência carnal, para promovermos uma alimentação mais ligada ao peixe.

Comecemos por um bacalhau com grão. O "gadus morhua" pescado nas águas frias do Norte, é ainda hoje comida imprescindível do Natal. Pertence ao património gastronómico lusitano, e as suas preparações incluem cozidos, assados, grelhados, guisados.

O grão de bico, humilde gravanço ou erudito cicer arietinum, faz parte da cozinha mediterrânica. Apresenta características nutricionais que o tornam elemento válido em qualquer dieta, sendo muito rico em fibras.

E agora vamos à receita. Pique duas cebolas pequenas e dois dentes de alho. Leve ao lume a cozer num pouco em azeite. Junte dois tomates e meio pimento picados, algum louro e alecrim, bem como tempero de sal e pimenta. Cozinhe por mais uns minutos e acrescente o bacalhau demolhado em pedaços. Junte água suficiente para cozer sem queimar. Quando o bacalhau estiver quase pronto, adicione o grão previamente cozido. Pode usar o de compra, mas escorra-o primeiro. Rectifique o tempero e sirva.

manela

 



publicado por Naçao Valente às 17:21 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010

Os projectos fazem parte da vida. Quer sejam as obras na casa, a viagem de férias, ou mais simples, um novo bordado. As possibilidades de escolha são imensas. Precisava das sete vidas de gato para fazer tudo o que gosto. Por isso há que escolher. E a escolha é sempre difícil. Estes estão à frente da fila. Hoje. O amanhã pode trazer outras opções, outras escolhas. É a vida.

manela 

 



publicado por Naçao Valente às 16:49 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2010

 

 

 

O Entrudo era uma das grandes festas do Inverno, que marcava ao mesmo tempo o seu fim e o início da Primavera. A tradição do Entrudo está ligada à máscara e em Portugal quem melhor do que os caretos transmontanos, de Lazarim ou Podence, para representar essa ideia?

 

Ó entrudo, ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao soleiro.

O Entrudo era também uma luta simbólica entre rapazes e raparigas, entre o pecado e a virtude, entre a fome e a fartura. No Entrudo come-se de tudo. De preferência carne. Porque a Quaresma estava à porta, trazendo consigo o jejum, a fome purificadora.

Mas antes de passar adiante, há que enterrar o Entrudo. Ou o bacalhau. Ou a velha. Ou o gato. E por esse país nasciam “enterros” em que as carpideiras davam largas às queixas de uma vida dura e sofrida.

Hoje os “enterros” são outros, mas continuamos a precisar de carpideiras que lembrem a este povo que podemos ser melhores. Anda por aí muita falta de virtude pública…

manela

 

 



publicado por Naçao Valente às 09:18 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010

 

Encontrei esta ideia na net: usar novelos de linha e tubos de ensaio para criar um arranjo de flores diferente. Afinal, há outros usos a dar a novelos à espera...

Porque não oferecer um chá a uma amiga, fã de crochet ou bordados, e apresentar uma mesa assim?

manela



publicado por Naçao Valente às 10:17 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010

 

Não gosto de Carnaval. As máscaras nunca me atraíram e a ousadia foliona da época também não. Só me conseguia divertir com algumas partidinhas, pregadas a vítimas incautas. Havia a clássica troca de açúcar por sal, o adiantar o relógio da sala, guardar o pão no frigorífico e a manteiga no forno. Enfim, coisas que de tão inocentes hoje mais parecem infantilidades. Mas também havia as mais elaboradas: pacotinho de açúcar com sais de frutos e rissóis de algodão. Estes eram os meus favoritos. Ficavam com um aspecto dourado e crocante que fazia crescer água na boca. Mas quando se trincavam… Escusado será dizer que a reacção envolvia cuspidelas, uma ou outra palavra mais vernácula, e por fim, muita risota.
Aqui deixo a receita dos rissóis de algodão para quem quiser recordar outros tempos.
Para a massa precisa de 1,5 dl de água, 1 dl de leite, 50 g de margarina, 300 g dr farinha, 1 casca de limão e sal. Leve a água e o leite ao lume com a casca de limão, uma pitada de sal e a margarina. Quando ferver tire do lume, retire a casca de limão e junte a farinha de uma só vez, mexendo com uma colher de pau, até a massa se despegar das paredes do tacho e formar uma bola. Coloque a massa sobre a pedra da mesa e amasse até arrefecer um pouco. Estenda a massa e use como recheio bolinhas de algodão ou até papelinhos (mas feitos por si. Com um furador e papel branco). Passam-se os rissóis por ovo batido (temperado com pimenta) e pão ralado. Fritam-se em óleo quente.

 



publicado por Naçao Valente às 08:09 | link do post | comentar | favorito

Espaço de Manuela B e dos seus trabalhos
mais sobre mim
Setembro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
15
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
28
29
30


posts recentes

Renda com pano bordado

Caixa

Bordado com renda

Outono?

Viagens gastronómicas - ...

Mar revolto

Doce de melão e amêndoa

Regresso ao passado

Vida doce

O pão

arquivos

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Setembro 2009

Agosto 2009

tags

a guerra das rosas

abril

açorda de gambas

adeptos

agatha christie

alberto caeiro

alcobaça

alentejo

alfazema

alfineteiro

andorinhas

anjos

arroz de pica no chão

arroz de sangueira

arte contemporânea

autoridade

avó

bacalhau

bandolim

barro pintado

batatas com chouriço

beverly shipko

bolinhos de gema

bolo de chocolate

bolo de chocolate e iogurte

bolo de limão

bolo de maçã

borboletário

borboletas

bordado

bordados

café

cafés

caixa

camané

camões

carving

cataplana

cataplana de corvina

celia pike

chá

chá e cultura

chefe silva

chitas

choquinhos com coentros

chuva. gene kelly

coats e clark

coelho assado

coelho com tomilho

compotas

crochet

crochet. internet

decoração de mesa

decoração de pratos

decoupage

decoupage em vidro

deus

dia de reis

digital scrap

doce de abóbora com amêndoa

doce de amora e pêssego

doce de ananás com gengibre

doce de melão e amêndoa

doce de melão e pêssego

doce de pera e uvas

doce de uvas com pêssego

embrulhos

enterro do entrudo

esparguetada de frango e orégãos

especulação

fábricas de alunos

fado

felicidade

filet

flores

frango

fred astaire

gargalhada

gatos

ghiaroni

govaert camphuysen

grão

ilustrações botânicas

internet

joana vasconcelos

lenços dos namorados

natal

páscoa

ponta de crochet

ponto cruz

primavera

projectos

provérbios

quadros com renda

quaresma

receitas

receitas de verão

renato parolin

rosas

viagens

todas as tags

favoritos

Leoas são elas

A detenção de Michel Plat...

Fotografia com história d...

Pessoa, oitenta anos depo...

Estou na lua

Um país sem população

CONCURSO: GATO DE OURO 20...

A gata tem sete vidas...

Como eram duros os trabal...

links
participar

participe neste blog

blogs SAPO
subscrever feeds