Continuo a fazer trabalhos de crochet com pano bordado. Este resultou num pano de tabuleiro a que a fotografia não faz justiça.
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A técnica de decoupage é muito fácil de concretizar. Esta caixa foi pintada com tinta acrílica e decorada com guardanapo de papel.
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Já percebemos que este ano o dinheiro vai ser escasso para prendas de Natal. Por isso decidi começar a trabalhar no caso. Este é um desses trabalhos: pano de linho bordado com remate de ponta de crochet.
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Estamos em Agosto. Mas isso parece ser apenas uma questão de calendário. Porque hoje, quem olhasse pela janela, podia ver um dia cinzento, a escorrer água. Deve ser para condizer com o tempo económico.
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Esta semana fui até Valongo, cidade do Norte, onde encontrei estes pães e pasteis de nata de cenoura e de morango. Valongo tem a tradição de ser uma terra de pão. Há até uma história curiosa, ligada às invasões francesas e que pode ler aqui.
O pastel de nata de morango da Confeitaria S. Mamede era uma delícia. De cor levemente rosada, com um sabor a morango (essência?) e massa quebrada. Desapareceu tão depressa que nem teve tempo de pousar para a posteridade. Só o pastel de nata de cenoura se deixou "apanhar" em foto.
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Vivemos tempos diferentes. O Verão evoca águas calmas e céu azul. Mas este é um Verão atípico.
Até a economia é como um mar revolto: não se sabe quando chega a próxima onda e o que ela traz. Apenas que vais ser grande...
Esperemos que não nos engula.
Pintura de Sergey Chumakov. Pode ver mais obras aqui.
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Mais uma receita de compota, que dá para aproveitar aqueles melões primos do pepino.
Descasque e tire as sementes a 2 kg de melão. Corte-o em pedaços e ponha num tacho. Junte a raspa e sumo de 1 limão e 1 kg de açúcar. Deixe repousar algum tempo, até derreter o açúcar. Leve a lume brando por 15 a 20 minutos. Fora do lume triture. Junte 100 g de miolo de amêndoa laminado, 2 paus de canela e 3 estrelas de anis. Leve de novo ao lume, até conseguir o ponto desejado. Não se esqueça de mexer frequentemente para não pegar.
A pintura é de Luis Egidio Meléndez de Rivera Durazo y Santo Padre, que viveu no séc. XVIII e foi um dos maiores pintores de bodegóns de Espanha. Pode descobrir mais sobre este artista aqui e aqui.
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Em 1375 D. Fernando, o Formoso, publicou a Lei das Sesmarias. Entre as medidas visadas, D. Fernando queria que os filhos ou netos de lavradores, bem como todos os que não possuíssem bens avaliados até quinhentas libras, fossem obrigados a trabalhar na terra.
Mais de 600 anos depois, o Senhor Silva fala da necessidade de voltarmos a trabalhar a terra. D. Fernando tinha uma desculpa de peso: a peste negra que dizimou um terço da população europeia. Mas o Senhor Silva não tem desculpa. Porque ele foi um dos políticos que venderam o nosso sistema produtivo às quotas europeias. Venderam-nos por dinheiro que engordou alguns, mas nos deixou a todos mais pobres.
A aguarela é de Jesus Lozano Saorin, um artista de Murcia, Espanha. Pode ver mais obras deste artista aqui.
Depois de semanas longe deste lugar, volto com uma receita: bolo de chocolate. A vida corre tão pouco mansa que precisamos de docinhos que nos tirem este gosto amargo dos dias que passam.
A base é o bolo de iogurte já publicada aqui. A medida usada é o copo de iogurte. Bata 2 medidas de açúcar com 5 ovos. Junte 2 medidas de farinha, 1 colher de chá de canela, 1 colher de chá de gengibre em pó, 1 colher de café de fermento, 1 cálice de licor de limão, 3 colheres de sopa de cacau, 1 iogurte e 1/2 medida de óleo vegetal. Vai a cozer em forma untada de manteiga e polvilhada de farinha. Coze em forno brando.
O quadro é de Luigi Benedicenti. Pode ver mais obras deste pintor do realismo aqui.
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O pão é um alimento universal. Desde a sua descoberta tem sido o consolo dos pobres. É o símbolo da vida que os cristãos revisitam em cada missa.
Neste tempo de Páscoa e de crise, o pão lembra-nos que as coisas simples às vezes são as mais preciosas e aquelas que não devemos perder de vista.
Para saber mais sobre a história do pão clique aqui.
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esparguetada de frango e orégãos